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#ENTREVISTA - FABRÍCIO PEÇANHA

Natural de Porto Alegre, Fabrício tem vasta experiência em festivais renomados como SWU, Planeta Atlântida, Creamfields (Argentina) e Skol Beats - maior evento de música eletrônica da história do Brasil. Peçanha também foi um dos poucos brasileiros a estar na lista de melhores DJs do mundo pela revista britânica DJ Mag. O DJ já foi destaque de capa na primeira edição da House Mag junto de seus dois colegas do projeto Life is a Loop.

 

Confira a entrevista!   

 

Gidiane Oliveira: Fale um pouco sobre Fabrício Peçanha: DJ e Produtor.

Fabrício Peçanha: Sou um amante da música, sempre fui. Tocar, produzir, fazer eventos, tudo que for ligado à música me dá prazer. É o q realmente curto fazer. Comecei minha carreira muito cedo como DJ e de lá pra cá fui aumentando a minha área de trabalho, fazendo músicas e projetos envolvendo a música eletrônica.

 

Gidiane Oliveira: Quais foram as principais dificuldades encontradas no inicio de carreira e como passou por cima dessas dificuldades?

Fabrício Peçanha: As dificuldades foram as mesmas de todos os trabalhos e ramos. Entrar no mercado de trabalho, conseguir seu espaço e mante-lo depois de tudo. Tive muita persistência, atitude e amor ao que faço. Em nenhum momento pensei em fazer outra coisa. Sempre fui um cara pró ativo, não tive medo de arriscar e me jogar em novas oportunidades. Investi muito tempo e suor e sempre fui atrás do que queria. Além disso, sempre tentei me inovar, se algo estava bom eu sempre tentava melhorar.

Gidiane Oliveira: O que a profissão de DJ já te proporcionou que você jamais imaginou conseguir realizar?

Fabrício Peçanha: Tudo que tenho foi resultado do meu trabalho, viajei o mundo, conheci muitos lugares que não imaginava um dia conhecer. Conheci muita gente bacana e hoje tenho uma vida estável e tranquila, tudo resultado da minha carreira. 

 

Gidiane Oliveira: Você tem mais de 20 anos de carreira como DJ. Em sua opinião, durante esses anos dedicados a música, qual foi à principal mudança que o Brasil sofreu na cena eletrônica? Evoluímos?

Fabrício Peçanha: Sim, evoluímos e muito. Ainda estamos em evolução. Mas acredito que um grande passo foi dado a uns 10 anos atrás quando a música eletrônica saiu do gueto e virou um estilo popular. Depois disso, vi um crescimento acelerado do estilo no Brasil.

 

Gidiane Oliveira: Como é para você ser reconhecido pelo seu trabalho no exterior? Quais seus objetivos? Estão sendo alcançados?

Fabrício Peçanha: É muito legal você ver que existem pessoas que acompanham seu trabalho, parece que nos sentimos menos sozinhos. Vários objetivos meus já foram alcançados e tenho ainda vários pra alcançar, existem vários projetos pela frente que tenho na cabeça e com certeza vão existir muitos outros pela frente.

 

Gidiane Oliveira: Quais os planos futuros para Fabrício Peçanha e Life is a Loop?

Fabrício Peçanha: Meus planos futuros são investir no meu novo show Live e continuar produzindo tracks. É o meu passatempo predileto. Quanto ao Life is a Loop estamos de vento em polpa, nova tour vem por ai e vamos continuar seguindo com os shows.

 

Gidiane Oliveira: Qual o segredo para manter um projeto como o Life is a Loop?

Fabrício Peçanha: Não tem muito segredo, é empenho, dedicação e com certeza a amizade dos três ajuda muito no sucesso do projeto.

 

Gidiane Oliveira: Levar o trabalho a sério, gostar do que se faz, dedicação e muito estudo contribuem para uma carreira de sucesso. O que significa o sucesso para você?

Fabrício Peçanha: Sucesso é a realização de uma idéia, de um projeto, mas para que isso aconteça realmente precisamos de vários fatores como organização, empenho, dedicação, amor ao que faz, carisma e hombridade.

 

Gidiane Oliveira: Conte-nos sobre seu novo álbum Silver Lining. Quais foram às principais referências e inspirações musicais que contribuíram para a construção desse álbum?

Fabrício Peçanha: O álbum saiu a pouco, foi um resumo de tudo que fiz até hoje. O álbum é basicamente techno, mas passa por várias vertentes. Dá pra ver vários estilos nele.

 

Gidiane Oliveira: Na sua opinião, o que falta para o Brasil se tornar um futuro pólo da música eletrônica?

Fabrício Peçanha: Apenas tempo. O Brasil está no caminho e vamos chegar lá!

©2014 por Revista Boom Magazine 

Porto Alegre / Brasil

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